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25/04/2025
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Prédio de luxo se transforma em “elefante branco”

Posted by Fred Rangel
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4
mai

Folha.com – São Paulo/SP – EM CIMA DA HORA – abril /2012

Corretores de imóveis já o apelidaram de “elefante branco”. E até mesmo a construtora que o ergueu, a Adolpho Lindenberg, admite o fiasco: o que era para ser um empreendimento disputado por famílias classe AAA encalhou. Foram poucos os que escolheram viver no prédio do Morumbi, que abriga os maiores apartamentos da cidade, com 1.223 m2 cada um.

Localizado em uma das regiões ais nobres do bairro da zona oeste –próximo à casa de Silvio Santos–, o edifício Adolpho Carlos Lindenberg foi lançado em 2006 e entregue em 2009. Possui 12 apartamentos, cada um com seis suítes e 12 vagas na garagem.

Passados quase três anos, sete unidades foram vendidas, o que a própria construtora considera um resultado abaixo de qualquer expectativa. A falta de compradores ainda causa um prejuízo extra, já que a empresa paga a taxa de condomínio dos imóveis vazios, cujo valor não revela.

O resultado motivou a companhia a diminuir os investimentos no Morumbi. “Hoje em dia, o bairro sofre muito com o trânsito e isso pesa. As pessoas valorizam mais os bairros do outro lado do rio [Pinheiros].

É difícil comercializar nessa região”, afirma Adolpho Lindenberg Filho, diretor da construtora. Segundo ele, o metro quadrado da área tende a custar 20% menos do que em outros bairros disputados pelo mercado imobiliário, como o Alto da Lapa, na zona oeste. “Hoje, procuramos terrenos na Vila Mariana, no Tatuapé e na Aclimação”, diz.

Cada unidade do empreendimento –que, segundo o diretor, foi comercializada na planta por cerca de R$ 6 milhões– hoje é vendida por cerca de R$ 10,4 milhões. “Não diria que valorizou, apenas sofreu uma correção. Não acompanhou o que ocorreu no restante da cidade.”

Para ele, o perfil do bairro mudou ao longo dos anos. “O Morumbi se transformou. Na parte conhecida como Cidade Jardim, há casas muito boas, mas a segurança é complicada.”

Quem tem como missão comercializar as unidades encalhadas reclama. Uma corretora que pediu para não ser identificada afirma que atualmente quase não existe procura pelos apartamentos. “Houve uma época em que muitos curiosos nos ligavam. Agora, nem isso. Os interessados de porte compraram no lançamento”, diz.

Edifícios restaurados se valorizam até 20% no mercado

Posted by Fred Rangel
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4
mai

April 2012

Conhecida como “cirurgia plástica” dos edifícios, o retrofit é um conjunto de medidas que valorizam os prédios antigos e conseqüentemente os apartamentos em até 20%. Preocupados com a desvalorização patrimonial e com a defasagem tecnológica, síndicos e moradores de São Paulo apostam nessa ação para recuperar o condomínio desgastado pelo tempo.

O sistema completo consiste na atualização das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.

‘Um projeto bem elaborado, apesar de parecer caro à primeira vista, traz grande rentabilidade para os moradores em longo prazo. Além da valorização da unidade, a medida pode reduzir o consumo de energia elétrica em 40%’, afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios, empresa líder em administração condominial de São Paulo.

A iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais ‘competitivo e atrativo’ no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários, já equipados com o que há de mais avançado no ramo da construção.

O primeiro passo para a implantação de um projeto de retrofit, no entanto, é buscar auxílio de um profissional especializado, como um arquiteto. Ele pode sugerir diversas tecnologias muitas vezes desconhecidas pelo condomínio, como elementos de proteção solar para a fachada, itens de acústica dos ambientes, substituição dos caixilhos, entre outros. Alguns projetos, além trazer melhorias estéticas para o edifício, podem torná-los mais eficientes com a instalação de equipamentos que economizam água e energia.

De olho neste mercado, as empresas de construção oferecem aos condomínios alternativas interessantes e econômicas de retrofit, como o financiamento da mão-de-obra e dos materiais de construção, por meio de empresas de crédito.

‘Para se ter uma idéia, uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil’, afirma Angélica. Ela alerta, porém, que a medida, deve ser aprovada pelos condôminos em unanimidade em assembléia específica, pois se trata de despesa extraordinária.

Vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceram 28,7%

Posted by Fred Rangel
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2
abr

Abril 2012 – Investimentos e Notícias – Setoriais

SÃO PAULO, 28 de março de 2012 – O mercado de imóveis novos inicia 2012 com boas perspectivas A venda de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo cresceu 28,7% em janeiro, comparado ao mesmo mês do ano passado. Foram comercializados 1.068 imóveis no mês, diante das 830 unidades de janeiro de 2011.

Em valores, o volume movimentado com as vendas aumentou 17,2%, com R$ 504 milhões no primeiro mês deste ano e R$ 430,1 milhões em igual período de 2011. Atualizando o valor negociado em janeiro do ano passado – R$ 460,4 milhões, pelo comportamento do INCC – Índice Nacional de Custos da Construção, da Fundação Getúlio Vargas -, a alta no movimento na comparação dos meses de janeiro foi de 9,5%.

‘Apesar da tentação, não é recomendável comparar os resultados de janeiro com os de dezembro último. Há uma diferença técnica por janeiro ser o primeiro mês de sazonalidade baixa. Dezembro, por sua vez, se caracteriza pelo esforço de comercialização para fechamento do ano dentro das metas das empresas’, observa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Nesse sentido, em período de sazonalidade, a utilização do indicador Velocidade de Vendas ou VSO (Vendas sobre Oferta) de 12 meses proporciona uma visão melhor que o indicador mensal. O VSO de 12 meses, relativo ao período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012, foi de 58,3%, superior aos 57,2% percebidos no ano passado.

Vale lembrar que em janeiro, o segmento de 2 dormitórios foi responsável por 43,7% das unidades escoadas (467 unidades) e o nicho de 3 dormitórios, com 415 unidades, participou com fatia de 38,9%. Em síntese, imóveis de 2 e 3 dormitórios responderam, juntos, por 82,6% das vendas em unidades do primeiro mês de 2012.

Já os lançamentos residenciais na capital paulista totalizaram 674 unidades em janeiro, com alta de 12,1% em relação às 601 unidades do primeiro mês de 2011. De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), 62% das unidades lançadas no mês correspondiam a imóveis de 2 dormitórios (418 imóveis).

Preços de imóveis no Rio devem permanecer altos

Posted by Fred Rangel
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2
abr

Abril 2012 – Folha de São Paulo

Preços de imóveis no Rio devem permanecer altos. O ritmo de aumento cai de 42% para 16%, mas os preços estão “coisa de louco”, diz Eduardo Paes, prefeito do Rio. “Esperamos que o mercado acalme um pouco.”

Quem aguarda o término dos eventos internacionais, em 2016, para adquirir imóveis no Rio de Janeiro pode ter uma surpresa. Para especialistas ouvidos pela Folha, os preços dos imóveis não baixarão nos próximos anos.

A queda não deve ocorrer mesmo com a redução do ritmo de alta de preços de 2011. Os preços subiram 15,8% no ano passado, enquanto a alta foi de 42,1% em 2010, segundo o Secovi-Rio (sindicato da habitação do Rio). Os números constam do estudo Panorama do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro.

Após uma década de forte valorização -que chegou a 700% em alguns casos-, os preços dos imóveis na maior parte da cidade estão chegando aos seus valores reais. O mercado imobiliário carioca ficou muito tempo estagnado e os preços estão estabilizando agora, disse Maria Teresa Mendonça Dias, vice-presidente do Secovi-Rio.

Em dezembro, o metro quadrado de um apartamento de três quartos no Leblon custava R$ 16.665, em Ipanema, R$ 15.440, e na Lagoa, R$ 13.519. A zona sul do Rio de Janeiro “está mudando de dono”, disse Rubens Vasconcelos, presidente da imobiliária Patrimóvel. Sai a classe média alta, entram os ricos.

Bancos ocuparão as joias imobiliárias de São Paulo

Posted by Fred Rangel
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2
abr

Abril – Portal Exame

Maiores bancos de investimento do país, Credit Suisse, BTG Pactual e Itaú BBA serão os inquilinos de alguns dos melhores prédios que serão entregues na avenida Faria Lima.

São Paulo – Quem acha que os preços elevadíssimos dos escritórios de alto padrão no principal centro financeiro de São Paulo já começam a afugentar os inquilinos está redondamente enganado. Os maiores empreendimentos que devem ser entregues nos próximos meses na região da avenida Faria Lima já estão quase que totalmente pré-locados e terão como principais inquilinos os maiores bancos de investimento do país: o Credit Suisse, o BTG Pactual e o Itaú BBA.

A região da Faria Lima está para o mercado de imóveis comerciais assim como o Leblon e Ipanema estão para os imóveis residenciais. Segundo pesquisa da consultoria Colliers, os novos contratos de locação de escritórios de alto padrão na avenida foram fechados pelo preço médio de 185 reais no quarto trimestre de 2011 – com picos de 200 reais.

No mercado brasileiro de imóveis comerciais, esse nível de preço só perde para o Leblon/Ipanema. Mas não dá para comparar o tamanho dos dois mercados. Enquanto nos bairros cariocas há 27.000 metros quadrados de escritórios de alto padrão, na Faria Lima são 235.000 metros. Já a taxa de imóveis desocupados é de 0,6% na avenida paulista e de 30% nas praias cariocas.

A comparação deixa claro que é na Faria Lima que as empresas não se importam de pagar caro pelo aluguel. Por uma questão de status, é ao longo da avenida que todos os bancos e instituições financeiras de grande porte querem instalar seus escritórios. Sedes imponentes com excelente localização ajudam a demonstrar a seriedade do negócio e a conquistar a confiança dos clientes.

O primeiro movimento dos bancos foi feito pelo BTG Pactual, de André Esteves. O banco vai ocupar quatro andares do Pátio Bandeiras (antigamente chamado de Pátio Malzoni e Brookfield Malzoni), um empreendimento de porte gigantesco que foi construído em um dos melhores terrenos da Faria Lima.

A iniciativa foi logo seguida pelo Itaú BBA, que fechou no ano passado um contrato com a incorporadora Tishman para a construção de prédio de 500 milhões de reais em frente ao novo prédio do BTG Pactual. De olho na movimentação dos concorrentes, o Credit Suisse não deixou por menos e decidiu fechar um pré-contrato de locação do Infinity Tower, um prédio a poucos metros dali.

Quanto aos empreendimentos o primeiro prédio a ficar pronto é o que deve ser parcialmente ocupado pelo Credit Suisse. Hoje o banco está espalhado em dois edifícios, um na própria avenida Faria Lima, onde fica a área de banco de investimentos, e outro na avenida Juscelino Kubitschek, em que está concentrada a área de gestão de recursos de terceiros (o Credit Suisse Hedging-Griffo). A nova sede, o Infinity Tower deve ficar pronto em abril, segundo a incorporadora Yuny, responsável pelo empreendimento.

O banco prevê que a mudança só seja concluída no segundo semestre, quando suas duas unidades poderão ser integradas em um espaço bem mais moderno que o atual. O prédio de 18 andares tem 35.000 metros quadrados de área locável e está localizado em rua transversal à avenida Faria Lima. O Infinity tem duas fachadas laterais curvas e uma fachada frontal que conferem um desenho de proa de navio. O empreendimento terá cinco subsolos, lojas e restaurantes. O edifício foi construído no entroncamento das ruas Leopoldo Couto de Magalhães Jr., Horácio Lafer e Clodomiro Amazonas – três das principais vias do Itaim.

Em julho, será a vez do BTG Pactual mudar de casa. O banco ocupa hoje três andares de um prédio na Faria Lima e passará a ocupar quatro andares do Pátio Bandeiras, bem pertinho dali. O espaço total do banco crescerá para 13.400 metros quadrados de área útil. Mas a grande mudança é visual. De responsabilidade da Brookfield Incorporações e do Grupo Victor Malzoni, o Pátio Bandeiras é um prédio imponente de 73.300 metros quadrados de área privativa dividido em três blocos interligados – com um grande vão livre no meio. Os 11 últimos andares possuem quase 5.000 metros de área construída cada um – o suficiente para considerá-lo a maior laje corporativa da Faria Lima. Um espaço maior por andar é ideal para grandes empresas porque permite que muitos funcionários possam trabalhar próximos uns aos outros. Outros números que impressionam sobre o prédio são os 35 elevadores e as 2.500 vagas de garagem divididas em seis subsolos.

Mas a grande vantagem do empreendimento talvez seja o heliponto. Pouquíssimos edifícios na região possuem autorização governamental para pousos e decolagens de helicópteros. Muitos deles possuem heliponto, mas aguardam há anos a homologação. O que deve fazer com que o poder público tome uma decisão favorável ao Pátio Bandeiras é o fato de que o espaço está sendo preparado para receber o helicóptero da Presidência da República quando Dilma Rousseff quiser pousar na região da avenida Faria Lima.

Outra curiosidade é que no meio do vão de 30 metros de altura por 45 metros de largura que separa os blocos do empreendimento há uma casa erguida no século 18 para abrigar fazendeiros, comerciantes e religiosos. Tombada pelo Condephaat, a Casa Bandeirista teve de ser mantida no local e restaurada para que o empreendimento conseguisse as licenças de construção.

Já o novo prédio do Itaú BBA será o último a ficar pronto. O banco fechou um pré-contrato de locação com a incorporadora Tishman Speyer, que construirá um edifício sob medida para a instituição financeira. Com inauguração prevista para o final de 2013, o empreendimento está localizado ao lado da atual sede do Itaú BBA na avenida Faria Lima e em frente ao futuro prédio do BTG Pactual. A nova sede permitirá que o banco concentre suas operações em São Paulo. O Itaú BBA cresceu rápido demais e precisou alugar dois outros imóveis – um também na Faria Lima e outro na marginal Pinheiros – para abrigar todos seus funcionários. A expectativa é de que o novo imóvel possa abrigar a maioria dos milhares de empregados do Itaú BBA em São Paulo – talvez todos.

O prédio será dividido em dois blocos de cinco andares e com uma conformação diferente da maioria dos edifício da av. Faria Lima. Uma grande dificuldade da Tishman foi montar o terreno de 10.000 metros quadrados onde será erguido o prédio. Durante dois anos, a empresa comprou 34 casas, demoliu os imóveis e juntou todos em um terreno só. O investimento de 500 milhões de reais no empreendimento está sendo parcialmente financiado pelo próprio Itaú. O banco também concordou em fechar um contrato de locação de 10 anos em troca do imóvel construído sob medida.