Investimento em imóvel comercial atrai jovens
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Fevereiro 2012 – Folha de São Paulo
O investidor de pequenas salas comerciais, que compra imóveis na capital paulista para alugar ou revender, ficou mais jovem e tem renda menor do que há cinco anos.
Um estudo feito pela imobiliária Lopes para a Folha mostra que o público que procura imóveis nesse perfil tem, em média, 43 anos e renda familiar mensal de R$ 23 mil. Há cinco anos, a idade média superava os 50 anos e a renda familiar era o dobro. Os investidores eram quase sempre empresários bem sucedidos – havia pouco espaço para assalariados. Agora, 25% são executivos contratados por companhias.
O estudo considerou os compradores de empreendimentos da imobiliária em 36 bairros da cidade.
Edgar Nunes, 36, é um dos investidores recentes. Diretor de uma multinacional, Nunes comprou sete salas em um empreendimento em Santo Amaro (zona sul) lançado em 2009. Já vendeu cinco. “Como as unidades esgotaram no lançamento, houve grande procura por revenda. Vendi as cinco depois de um mês e obtive 10% de ganho”, diz. “Agora, o m² que custava R$ 6.500 supera R$ 9.000 [alta de 38%]. A previsão de entrega é 2013 e estou pensando se vendo ou alugo.”
No estudo, os investidores se dividem de forma equilibrada entre os que procuram salas para revender e os que pretendem alugar. “Hoje, conta para o investidor não só a rentabilidade no curto prazo, mas também a composição de um patrimônio para o futuro”, diz Mirella Parpinelle, diretora da Lopes.
LAJES CORPORATIVAS
No aluguel comercial, o grande potencial está nas lajes corporativas, com custo a partir de R$ 30 milhões. O retorno mínimo para locação fica em 0,8% ao mês, enquanto que as salas comerciais rendem 0,6% -patamar do aluguel residencial.
No Tesouro Direto, o investidor pode ter hoje na casa de 0,8% ao mês -10% num ano, sem o desconto de imposto. “O mercado de salas comerciais seguirá crescendo”, diz Roberto Coelho da Fonseca, diretor da Coelho da Fonseca.