O terceiro bairro mais valorizado do país
Posted by Fred Rangel Comment |
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Junho/2012 – Diário Catarinense
Valor do terreno na praia da Capital fica atrás apenas das áreas do Leblon e de Ipanema, no Rio.
Jurerê Internacional, em Florianópolis, é o terceiro endereço mais caro do Brasil, com preço médio do metro quadrado entre R$ 9,5 mil e R$ 9,7 mil, aponta pesquisa da Fipe realizada a pedido da revista Exame. À frente do endereço mais badalado de SC estão apenas os bairros Leblon e Ipanema, ambos no Rio de Janeiro.
O presidente do Sindicato da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Helio Barros, comemora o resultado e diz que a pesquisa mostra o potencial de Jurerê Internacional. Ele afirma que estar em Florianópolis ajuda, pois a cidade ganhou destaque nacional nos últimos anos. Mas diz que só isto não basta. – A valorização é consequência da estrutura de Jurerê Internacional.
A infraestrutura faz a diferença. Segundo Barros, foi o planejamento do bairro que agregou valor à praia bonita e de mar calmo. Hélio declara que a infraestrutura se diferencia por apresentar opções de lazer e preocupação com a ocupação do solo. Lembra que os eventos e festas realizados na temporada de verão contribuem para a fama de Jurerê Internacional.
O presidente do Sinduscon analisou, ainda, os demais lugares apontados como os mais mais caros de Florianópolis, como a Avenida Beira-Mar Norte. Explica que o alto preço cobrado nestes locais é fruto da dificuldade de construir novos empreendimentos. Conta que a causa mais frequente é a falta de terrenos livres. Outros motivos, aponta Helio, são os casos de restrições da prefeitura ou de ações judiciais. No ranking dos bairros com imóveis novos mais caros, o presidente do Sinduscon acrescentaria Canavieiras, por causa do projeto de construção do Sapiens Parque e da duplicação da SC-401.
A matéria da revista Exame mostra, ainda, que o Brasil foi o segundo país que mais teve valorização dos imóveis no ano passado. A reportagem destaca informação da Global Property Guide, que tinha apontado alta de 27,82%. No ranking de 35 países, o resultado brasileiro só fica atrás do registrado na Índia.